Top blog

Top blog
Jl-reflexoes

quarta-feira, 4 de julho de 2012

VIDA: JURISPRUDÊNCIA SOBRE A LEI.

Não matarás. (Êx 20. 13).

Aquele que matar deveria ser morto da mesma forma que matou.

No desenvolver da história, o mesmo Deus dá a Moisés a seguinte instrução:

“Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”. (Êx 21.24).

A verdade absoluta é que todo homicida deveria pagar com a própria vida.

Mais a frente (na história e no tempo) o mandamento Deus deu o seguinte mandamento a Moisés:

“Serão por refúgio estas seis cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que ali se acolha aquele que MATAR A ALGUÉM POR ENGANO". (Nm 35.15).

Deus relativizou o absoluto anterior?
Ele havia dito que o homicida deveria ser punido pelo homicídio. Essa afirmação parte do pressuposto de que:
“O preço de algo só pode ser pago com algo equivalente”, daí, a regra áurea da lei: “Olho por olho dente por dente”? (Êx 21.24).

Sendo assim: O preço de uma vida só poderá se pago com outra vida!

Mas porque a intenção que é subjetiva relativiza um ato concreto e objetivo, o homicídio?

Ora se a subjetividade do ato tem jurisprudência sobre o ato, logo, a lei não é absoluta, mas sim o ser humano...

A penalidade da lei: “Morte”, deixa de ser absoluta e passa a ser “relativa”, porque isso acontece?

A intenção não descaracteriza o ato do homicida, e o homicida continua sendo homicida, mas, não tem poder para aplicar a penalidade prevista na regra áurea da lei!

A conclusão que se chega é que se a lei não é legislada em favor da vida, ela perde o sentido de existir.

A vida é o sumo bem, a lei deve estar submetida ao bem maior que é a vida!

Não matarás é uma verdade absoluta em todos os tempos, contudo, sua penalidade não pode ser aplicada em todas as situações...

Quer dizer então que a verdade depende da “história e do tempo”, para ser caracterizada como absoluta?

Se a resposta é não...

Pergunta?

Então porque Deus mandou não aplicar a penalidade no caso de o homicida não ter intenção de matar?

Se a resposta for sim...

Então a verdade pode ser interpretada fora da história e do tempo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário